Estou à espera que um dia alguém olhe para mim. Sou uma Alface viçosa sentada à beira da estrada, junto a uma passadeira, como convém.
Uns dias o sol queima o meu rosto, outros é a chuva que o refresca. Por vezes o vento passa por mim, mas continuo indiferente a tudo e ali estou eu.
Passam todos os tipos de veículos e também peões. Uns apressados e outros não. Ninguém vê que eu existo!!!
Pois, quem vai olhar para uma Alface sentada à beira de uma estrada???