quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

BRANCA E LEVE

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.


Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
(excerto de poema de Augusto Gil)
fotografia: isabel