Ouvi chamares por mim ...
Procurei e encontrei-te no fundo do poço.
Estendi as minhas mãos em direcção às tuas.
Primeiro, muito timidamente,
tocaste nelas como se fossem plumas.
Aos poucos, foste ganhando confiança,
agarraste-te a elas
e nos teus olhos voltou a surgir
o brilho da esperança.
Não te apoies, somente, na força das minhas mãos.
Sente as reentrâncias que os tijolos deixaram na construção do poço,
e faz delas uma escada para mais depressa
alcançares o teu objectivo!
(texto e fotografia - isabel, 25/jan/2011)
Um comentário:
Abençoado o coração que sente os apelos e corre até eles....
Namastê
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