terça-feira, 24 de janeiro de 2012



 Ouvi chamares por mim ...
 
 Procurei e encontrei-te no fundo do poço.
Estendi as minhas mãos em direcção às tuas.
Primeiro, muito timidamente, 
tocaste nelas como se fossem plumas.
Aos poucos, foste ganhando confiança,
agarraste-te a elas 
e nos teus olhos voltou a surgir
o brilho da esperança.

Não te apoies, somente, na força das minhas mãos.
Sente as reentrâncias que os tijolos deixaram na construção do poço,
e faz delas uma escada para mais depressa
alcançares o teu objectivo!

 (texto e fotografia - isabel, 25/jan/2011)